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Abuso na recuperação judicial: tribunais endurecem contra fraudes

  • Foto do escritor: GAW Advogados
    GAW Advogados
  • 21 de ago.
  • 1 min de leitura

Nos últimos meses, tribunais estaduais têm sido firmes ao encerrar recuperações judiciais propostas sem o atendimento às exigências legais mínimas. Só recentemente, foram pelo menos 12 decisões extinguindo processos em que empresas sequer apresentaram a documentação indispensável para o prosseguimento da ação.


O que se observa é o uso indevido do stay period — a suspensão de cobranças que pode chegar a 360 dias — como estratégia para ganhar tempo, mesmo quando não há viabilidade econômica ou transparência na relação com credores.


As consequências desses abusos são a extinção imediata dos processos, investigações criminais em casos de falsidade documental e até a antecipação da falência de companhias que tentaram se amparar em uma recuperação inviável.


A recuperação judicial é um instituto de regulação do mercado e não pode ser usada como “escudo” contra credores. Ela deve cumprir sua função legítima de preservação da empresa viável, e sua instrumentalização não encontra guarida na Lei 11.101/2005.

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